sábado, 9 de julho de 2011

Viena

Deambulamos pela cidade, ora, por avenidas repletas de imponentes edifícios, antigos, bem cuidados, que se misturam harmoniosamente, com outros do género moderno, ora, por entre uma encruzilhada de ruas estreitas, bem traçadas, até desembocarmos nas praças, repletas de esplanadas onde as pessoas, com ar tranquilo, exalam bem-estar.
 
 

O quarteirão dos museus oferece-nos imensas exposições para todos os gostos. No Leopold Museum decorria uma exposição de Egon Schiele, austríaco, ligado ao movimento expressionista e protegido de Gustav Klimt.


Os cafés, elegantes e requintados são o ponto de encontro previligiado dos Vienenses, local de conversação e discussão.

A cultura é fortemente apoiada pelo estado, a Ópera recebe avultados apoios para que possa manter os espectaculos de qualidade a que Vieneneses e turistas se habituaram a assisitir.


 


O Danúbio desviado do centro da cidade por ser causador de inúmeras inundações à cidade, as suas margens tornam-se num dos sítios mais agradáveis para se passear a pé ou de bicicleta. As manifestações de arte multiplicam-se ao longo do percurso.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sou mãe, sou feliz

A mulher da foto lembra-nos as antigas deusas da fertilidade, ligadas à maternidade e à terra, representadas com formas muito avantajadas, a simbolizar precisamente a vida e a origem bem como a manutenção da mesma através da abundância, o que poderá estar associado às mamas bastante grandes e por isso, capazes de sustentar a vida da criança. Apesar da pobreza que a rodeia, o seu rosto  tem uma expressão feliz parece dizer-nos: Sou mãe, sou feliz
 

domingo, 30 de janeiro de 2011

Wim Wenders


O cineasta alemão Wim Wenders vai lançar em Fevereiro um documentário em 3D sobre a coreografa Pina Bausch (1940-2009). O filme, chamado Pina está na programação do festival de Berlim (Berlinale), que anunciou a selecção oficial.  Wenders dirigiu filmes como Asas do Desejo, Paris Texas e Buena Vista Social Club, entre outros.

                                          Coreografia: Pina Bausch "Le Sacre Du Printemps"

sábado, 29 de janeiro de 2011

O Céu de Lisboa (1994)


O Céu de Lisboa de Wim Wenderes  permite-nos perceber o que é o cinema por dentro, a captura das imagens a recolha do som, a luz, além disso este filme é também uma reflexão sobre a arte do cinema. Por tudo isto achei oportuno referenciá-lo. Para quem não viu fica a sugestão.
O filme retrata a história de Winter um sonoplasta alemão que atravessa a Europa para ajudar o seu amigo Friedrich a acabar o filme que estava a realizar em Lisboa. Quando chega ao seu destino encontra o local vazio, com a película inacabada, imagens sem som recolhidas nas ruas da cidade com uma velha câmara de filmar. Winter decide iniciar a captura de sons e a busca do seu amigo pela cidade.
Para além disso o filme possui magníficas imagens de Lisboa, cuidadosamente capturadas, por Wenders e o prazer de ouvir Madredeus, parte integrante do filme e responsável pela banda sonora.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Cinema documentário


Dentro da temática - cinema documentário - gostaria de partilhar convosco este ensaio da autora da obra “Salazar vai ao Cinema”, Maria do Carmo Piçarra, Doutoranda na Universidade Nova de Lisboa, com o título:
Portugal olhado pelo cinema como centro imaginário de um império: campo /contracampo
A autora dá-nos conta de como o cinema estava ao serviço do estado novo. Ao mesmo tempo conta-nos a história de vida de “Catembe”, um documentário de Faria de Almeida, amputado e depois proibido pela Censura, filme cego, surdo e mudo porque não existe fora da lata em que está guardado no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento;  Cunha, Paulo Abril, 2009

domingo, 16 de janeiro de 2011

Receita de Sopa de Cação

São também os sabores,  que muitas vezes nos levam até outras paragens, nesse sentido fica a sugestão de um sabor bem alentejano


Para  4 pessoas:
4 postas de cação
3 colheres de sopa de azeite
1 molhinho de coentros
3 dentes de alho
1 chávena  de vinagre
1 colher de sopa de farinha,
200g de pão caseiro
2 folhas de louro
1 colher de chá de colorau
As postas de cação devem ter cerca de 3 cm de espessura. Depois de bem arranjado o peixe, põe-se de molho durante 2 horas em água, vinagre, sal e louro. Refogam-se no azeite os coentros e os dentes de alho picados. Adiciona-se depois pouco a pouco a água necessária para a sopa. Tempera-se de sal e introduz-se o cação. Deixa-se cozer. Depois adiciona-se à sopa meia chávena de vinagre onde se desfez a farinha e querendo, uma colher de chá de colorau. Deixa-se ferver até que a farinha não saiba a cru. Corta-se o pão às fatias finas, que se colocam bem acamadas numa terrina. Regam-se com o caldo e por cima dispõe-se o peixe. Serve-se imediatamente.
Modesto, Maria de Lourdes, in Cozinha Tradicional Portuguesa