domingo, 28 de novembro de 2010

Viagens

Partimos por vezes na demanda de qualquer coisa, ou de coisa nenhuma. De uma maneira ou de outra deixamo-nos ir e vamos como uma brisa que sopra e nos conduz docemente.
Durante o percurso vamos bebendo o que se nos depara, por vezes tudo é novo, a fisionomia das gentes, da paisagem, os costumes. Enquanto por lá permanecemos o nosso coração cresce, a nossa alma renova-se, ganhamos novo fôlego e quando regressamos não somos os mesmos que éramos quando partimos.

3 comentários:

  1. De facto, é esta leveza da Viagem, como se de uma brisa de tratasse, que a torna especialmente atraente. Aconselho a leitura de uma colectânea de artigos intitulada «O Olhar do Viajante» (creio que já conta com dois volumes, em que se faz uma articulação muito interessante entre o reflexo da viagem na literatura e a literatura, ela própria, como viagem.
    Voltarei em breve com um texto sobre a viagem da minha vida!
    João Luís

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  2. É mesmo isso. E é tal a nossa ansia de viver tudo de todas as maneiras que por vezes caimos no erro de querer guardar tudo dentro de um pequeno equipamento que o homem criou e que chama de maquinha fotografica, e acabamos por esquecer de viver o momento no presente e guardar no coração o que é impossivel de gravar no papel.

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  3. Sim de facto, mas é o que a máquina captura que nos vai ajudar um dia a reavivar as nossas memórias, além de nos possibilitar partilhá-las.

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